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Vendedor de cachorro-quente recebe tanta ajuda que pede fim das doações
21 de maio de 2020
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Foto: reprodução Facebook
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Quando a solidariedade e a honestidade se misturam. Um vendedor de cachorro-quente, que passou necessidade após a escola fechar durante o isolamento social, surpreendeu e emocionou alunos e ex-alunos, que fizeram uma vaquinha para ajudá-lo.

Depois de receber R$ 8 mil, Barruada – como é conhecido em Recife, Pernambuco – gravou um vídeo e pediu que as pessoas parassem de doar porque ele já havia recebido o suficiente. (assista abaixo)

“Aqui é Barruada, que pediu ajuda a vocês. A gente estava olhando a conta que vocês fizeram os depósitos, e queria que vocês parassem um pouco, por favor. O que vocês me ajudaram já da para eu vencer a batalha. Se eu precisar, eu peço de novo a vocês. Muito obrigado mesmo pela ajuda, vocês me ajudaram muito. Muito obrigado”, agradeceu Joaquim Antônio.

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História

Joaquim Antônio vendeu lanches durante 30 anos no Colégio Salesiano, na Rua Dom Bosco, área central da capital e conquistou o coração de muita gente durante as décadas de trabalho.

Sem poder trabalhar agora, por causa do isolamento social, ele foi obrigado a pedir ajuda financeira aos conhecidos, pelas redes sociais

Alunos e ex-alunos se comoveram, fizeram uma vaquinha e começaram a doar dinheiro para o vendedor.

Entre eles, a médica Cláudia Albuquerque e o advogado Cláudio Romeiro Albuquerque, dois irmãos do Recife que passaram a infância comendo os cachorros-quentes de Barruada, na porta da escola.

“Eu e o Claudinho ficamos sensibilizados com essa corrente do bem”, disse a dra. Cláudia.

Assista aos vídeos que ela mandou para o SóNotíciaBoa, com o antes e o depois da campanha do Barruada:

Por Andréa Fassina, da redação do SóNotíciaBoa – com informações do JC Recife

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