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Veja políticos brasileiros que cortaram próprios salários na pandemia
18 de junho de 2020
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Foto: Julien Tromeur / Pixabay
Foto: Julien Tromeur / Pixabay

Leitores do SóNotíciaBoa no Instagram pediram que divulgássemos os nomes dos políticos brasileiros que cortaram os próprios salários, nesses tempos de pandemia, após a notícia do prefeito de Londres que reduziu seus vencimentos para diminuir o impacto financeiro provocado pela Covid-19 na capital da Inglaterra.

Aqui vai o levantamento prévio dos nossos políticos. Na lista estão 10 governadores e mais de 40 prefeitos.

Lembrando que os governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, de São Paulo, João Doria e de Minas Gerais, Romeu Zema, já doavam as remunerações deles antes da pandemia.

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Brasília

No começo de abril, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, nomeou a primeira-dama Mayara Rocha para o cargo de secretária de Desenvolvimento Social e anunciou que, da mesma forma que ele, Mayara iria abdicar do salário, como forma de demonstrar que não se trata de um favorecimento familiar.

Estados

São Paulo

Na mesma época, o governador de São Paulo, João Dória também anunciou a doação do salário integral dele para comprar cestas básicas e auxiliar famílias carentes durante a pandemia.

Piauí

O governador Wellington Dias anunciou no dia 14/04, durante coletiva, oito medidas para cortar gastos durante o período de calamidade pública, por causa da pandemia do novo coronavírus. O chefe do poder executivo estadual afirmou que cortou 15% o próprio salário, além de reduzir na mesma porcentagem os vencimentos dos secretários e superintendentes do estado.

Rio Grande do Sul

Em abril, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, usou as redes sociais para anunciar que estava cortando em 30% o próprio salário, durante os próprios três meses, para dar a sua parcela de contribuição na crise do coronavírus.

Paraná

Também no dia 16/04 o governador Carlos Massa Ratinho Junior determinou uma redução de 30% do próprio salário. A medida vale também para o vice-governador Darci Piana, secretários de Estado, controlador-geral do Estado, superintendentes e diretores da Agência Reguladora do Paraná (Agepar), para redução dos reflexos da pandemia do novo coronavírus.

Pará

No final de abril, o governador do Pará, Helder Barbalho e o vice-governador Lúcio Vale anunciaram a doação dos seus salários para o fundo de combate ao coronavírus do estado. O anúncio das doações foi feito nas redes sociais de Helder: “Decidi que vou doar, a partir deste mês, três meses do meu salário de governador para o fundo de combate ao novo coronavírus no Pará. O valor total é de R$ 67.148,19. Espero que esta pequena atitude estimule outros Poderes a se juntarem a mim neste momento”, afirmou.

Acre e Tocantins

Os governadores do (Acre) Gladson Cameli e (Tocantins) Mauro Carlesse tomaram a decisão de reduzir seus vencimentos e de todo o primeiro staff administrativo como forma de contribuir com austeridade econômica em seus estados.

Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado anunciou, nesta quarta, 22/04, que o estado vai cortar 20% de despesas de todos os poderes públicos para garantir o pagamento de salários do funcionalismo goiano durante o período da pandemia do novo coronavírus. A decisão atinge Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público e Tribunal de Contas Estadual, bem como o Tribunal de Contas dos Municípios e a Defensoria Pública Estadual

Santa Catarina

Vários prefeitos de Santa Catarina reduziram seus salários juntamente com o primeiro e segundo escalão é o caso do prefeito Mário Hildebrandt (Blumenau), André Moser (Indaial), Gerson Gonçalves (Apiúna), Ércio Krieck (Pomerode), Rogério Pacheco (Concórdia), Nilvo Dorini (Capinzal), Alessandra Garcia (Santa Cecília), Camilo Martins (Palhoça), Thyago Wanderlan Gnoatto (Dionísio Cerqueira), entre outros.

Prefeituras

Florianópolis

No início de abril, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, assinou um decreto reduzindo o próprio salário em 30% e o salário dos secretários e vice-prefeito em 20%. A medida com validade para 60 dias foi feita em conjunto com a Câmara Municipal. O presidente da Casa e os demais vereadores também foram afetados. Eles tiveram os salários reduzidos em 30% e 20%, respectivamente.

Balneário Camboriú

O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira assinou decreto reduzindo em 50% o seu salário e o do vice-prefeito. O vencimento dos secretários e cargos equiparados terá queda de 40%. Também as gratificações aos funcionários que participam de grupos de trabalho e estudo, comissões legais e em órgão de deliberação coletiva terão redução de 50%.

Rio de Janeiro

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou no dia 22/05, ajustes nas contas públicas do município e decidiu doar o seu salário integral no mês passado. Ele informou também a redução em 50% do próprio salário e dos dos secretários municipais, para colaborar. Já subsecretários e presidentes de empresas terão cortes de 30% nos vencimentos.

Salvador

O Prefeito de Salvador, ACM Neto, anunciou este mês que cortou o próprio salário e o do vice-prefeito, Bruno Reis, para contribuir com os recursos da Prefeitura no combate ao novo coronavírus e criticou outros políticos que ainda não fizeram o mesmo.

Teresina

Com a queda na arrecadação se aproximando dos 50%, o prefeito Firmino Filho anunciou no dia 26/05 medidas para tentar diminuir despesas. Ele enviou à Câmara de Vereadores um projeto de lei complementar que reduz em 15% os salários de gestores do município, incluindo o do próprio prefeito e do vice.

Marília

Na mesma semana, em Marília, a 100 quilômetros de Bauru, no interior de São Paulo, o prefeito Daniel Alonso decidiu ficar sem subsídio, ou seja, abrir mão de 100% do salário, durante a pandemia no novo coronavírus.

Cachoeiro do Itapemirim

No dia 16/04, o prefeito de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santos, Victor Coelho anunciou o envio ao legislativo de uma proposta para redução do próprio salário, do secretariado, além de suspender o tíquete-alimentação dos servidores comissionados enquanto durar a pandemia do novo coronavírus.

Campo Grande

Em abril, o prefeito de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Marcos Trad, cortou em 30% o próprio salário e gratificação de comissionados. Vice-prefeita, secretários, chefes de gabinete e adjuntos também terão salário reduzido por 90 dias.

Vitória da Conquista

O prefeito de Vitória da Conquista, na Bahia, Herzem Gusmão, informou que os salários dele e da vice-prefeita, Irma Lemos, tiveram redução de 20%. O anúncio foi feito este mês e a redução de salários também abrange os cargos de primeiro escalão e a redução dos valores da gratificação dos cargos comissionados.

Lins

No dia 14/04, o prefeito de Lins, no interior de São Paulo, Edgar de Souza, anunciou a redução em 30% do próprio salário, durante três meses, já prevendo uma queda na arrecadação em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Lençóis Paulista

Um dia antes, o prefeito de Lençóis Paulista, Anderson Prado anunciou a redução em 50% do próprio salário para ajudar no reequilíbrio das finanças públicas após os impactos gerados pela pandemia. Os subsídios dos secretários municipais e servidores com funções gratificadas e comissionados também tiveram cortes, mas de 25%. Segundo Prado, a redução no valor do salário dele valerá até dezembro.

Aquidauana

O prefeito de Aquidauana, no Mato Grosso do Sul, Odilon Ribeiro , decretou em abril o corte de 30% do próprio salário, além de 10% da vice-prefeita Selma Suleiman e dos secretários municipais. Ele também determinou a redução de 50% das gratificações dos servidores públicos efetivos e comissionados e proibiu a concessão de novas gratificações. Exceção para os servidores das Secretarias Municipais de Saúde e de Obras e Serviços Urbanos.

Caldas Novas

Em março, o prefeito de Caldas NovasEvandro Magal, assinou um que reduz em 50% os salários dele próprio, do vice-prefeito e dos secretários municipais. Ele também enviou projeto à Câmara da cidade para reduzir, também pela metade, o provento dos comissionados e gratificações dos servidores efetivos.

Agudos

Altair Francisco Silva, prefeito de Agudos, a 13 quilômetros de Bauru, no interior de São Paulo, anunciou no dia 14/04 o corte de 50% do salário dele e a redução em até 25% da remuneração de servidores em cargos de confiança e comissionados por três meses.

Surubim

Antes disso, em março, a prefeita de Surubim, no Agreste de Pernambuco, Ana Célia, assinou no dia 27, um decreto municipal que reduz em 30% o próprio salário dela, como gestora do Executivo do município e também do vice-prefeito. Já para os secretários a redução é de 10% nos vencimentos. A medida começou a valer em abril, durante 90 dias.

Arroio do Meio

No começo de abril, por decreto, o prefeito de Arroio do Meio, no Rio Grande do sul também reduziu o próprio salario. Klaus Werner Schnack também anunciou a redução temporária dos salários do vice-prefeito, dos secretários municipais e dos ocupantes de cargos em comissão, além do valor das funções gratificadas.

Santa Rita

Também no início de abril o prefeito de Santa Rita, na Paraíba, Emerson Panta, anunciou o corte de 50% do próprio salário e do vice-prefeito para conter as despesas do Município diante da situação emergencial causada pela pandemia de Covid-19. A medida, publicada no Diário Oficial, válida por 60 dias, pode ser prorrogada.

Palmeiras de Goiás

O prefeito de Palmeiras de Goiás, Vando Vitor, anunciou no dia 02/04 cortes no próprio salário, do vice-prefeito, dos secretários municipais e de servidores comissionados do município. O corte no salário do prefeito e do vice é 30%, dos secretários 25% e comissionados entre 15% e 20%. Servidores concursados não tiveram cortes salariais, mas perderam o pagamento de gratificações e horas-extra, exceto para profissionais da saúde.

Porangatu

Em Goiás, o prefeito de Porangatu, Pedro Fernandes, anunciou em março a redução de 30% no próprio salário, do vice-prefeito em 20% e dos secretários em 15%, durante 90 dias, mais a suspensão de novas nomeações e gratificações, suspensão do abastecimento da frota de veículos do município (com exceção da saúde). Além disso, o prefeito determinou a redução dos salários da administração direta.

Diamantino

O prefeito de Diamantino, a 200 km de Cuiabá, no MT, Eduardo Capistrano, cortou o salário dele e do vice, durante 60 dias, para prorrogar contratos de profissionais da educação.

Veja outras os nomes de outras cidades nas quais os prefeitos também tomaram a iniciativa de cortar os próprios salários para economizar dinheiro público durante a pandemia.

  • Castelo – ES
  • Macau – RN
  • Sorocaba – SP
  • Francisco Beltrão – PR
  • Jundiaí – SP
  • Redenção – CE
  • São Bernardo do Campo -SP
  • Mongaguá -SP
  • Ouro Preto – MG
  • Itabaianinha – SE
  • Jaguariúna – SP
  • Lajedo – PE

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Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa

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