Nunca é tarde pra fazer o bem pra outras pessoas e a superavó Alma Mazza, de 92 anos, sabe bem o que é isso.
Aos 60 anos, ela começou na Cruz Vermelha italiana. Hoje, a nona italiana coordena o serviço de Arona, na região de Piemonte e não pensa em parar tão cedo.
Segundo ela, é o trabalho que a faz se sentir viva e ajudar aos outros foi a maneira que encontrou de ajudar a si mesma.
Em 1991, quando tudo começou, ela ajudava diretamente nas ambulâncias, mas hoje sua idade já não permite mais exercer essa função, o que não foi impedimento para que ela encontrasse uma outra maneira de exercer o voluntariado.
Experiência
A idade e a experiência de vida são ótimos aliados para a senhorinha, que se concentra em atender chamadas telefônicas e contatar as ambulâncias.
E não é uma tarefa fácil, já que muitas vezes do outro lado do telefone há pessoas em pânico. Nestas horas, é Alma que consegue resolver tudo com calma e passando confiança.
Mais do que um serviço de coordenação, ela acompanha a pessoa do outro lado do telefone e dá apoio emocional, afinal, em momentos de pânico é essencial sentir que do outro lado do aparelho há alguém te apoiando.
O trabalho dela une empatia pelo sofrimento de quem liga, mas também o distanciamento necessário para não se deixar dominar pelos acontecimentos, atributos que a idosa garante graças a mais de 9 décadas de vida.
Alma também conta que não tem menor intenção de ficar em casa na frente da televisão e que sua determinação e energia hoje vêm de seus anos de voluntariado na Cruz Vermelha, em contato com quem está sempre precisando.