A ONG do ator de Hollywood Sean Penn vai ajudar no combate à pandemia no Rio de Janeiro.
É a primeira vez que a ONG Core – Community Organized Relief Effort, investe com ações contra a Covid-19 fora dos Estados Unidos. O investimento será de 10 milhões de reais e vai ajudar na testagem da população e na compra de kits de intubação.
A Core já assinou com a prefeitura do Rio um memorando de entendimento com as bases da cooperação. Uma comitiva da ONG já desembarcou no país para iniciar a implantação de unidades, que fazem parte da primeira etapa da parceria, a um custo de R$ 5 milhões.
Acelerar a vacinação
O secretário municipal de Governo e Integridade Pública, Marcelo Calero, diz que já no próximo sábado eles assumem o posto de vacinação do Parque Olímpico, na Barra, que será ampliado.
A Organização também vai aumentar a capacidade do posto da quadra da Portela, em Madureira, e criar macropolos na UPA de Manguinhos, na quadra da Mocidade, em Padre Miguel, e na Vila Olímpica do Alemão.
Serão instalados macropolos com inauguração prevista até o fim de maio. A ideia é preparar a cidade para um maior contingente a ser vacinado com a inclusão dos mais jovens no calendário.
Segunda etapa
Foi a ONG que procurou o Rio, que deve ser a porta de entrada para a entidade no Brasil.
A Core cuidará das estruturas e vai contratar pessoal, que atuará ao lado de profissionais da rede. Tudo que for adquirido ficará para o SUS.
“Junto com a criação e manutenção dos macropolos, eles vão investir numa segunda etapa mais R$ 5 com milhões em centros de testagem e medicamentos, inclusive para que o Rio possa ter suficiência nos kits de intubação”, diz Calero.
Ator engajado
Sean Penn fundou a Core em 2010 para auxiliar as vítimas do terremoto do Haiti.
Visto como um artista de esquerda na meca do cinema – na época do presidente Donald Trump, de quem é crítico – ele firmou parcerias com governos e comunidades locais para ajudar nos esforços contra a Covid-19.
Sean Penn já declarou que o Brasil vive hoje uma das piores situações na pandemia no mundo, avaliando que o país levará muitos anos para se recuperar dos danos.
Por Andréa Fassina, da redação do Só Notícia Boa – Com informações de O Globo