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Universidade do Paraná anuncia testes clínicos com vacina anticovid
27 de abril de 2021
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Foto: Sucom UFPR
Foto: Sucom UFPR

A vacina contra Covid-19 desenvolvida pela UFPR – Universidade Federal do Paraná – pode estar disponível para população já em 2022.

O anúncio foi feito pelos pesquisadores da universidade nesta segunda, 26. A UFPR vai formalizar o pedido à Anvisa para o início de testes clínicos com o imunizante brasileiros.

Os cientistas também informaram que houve avanços no desenvolvimento do imunizante, que apresentou resultados animadores na fase pré-clínica.

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Testes em camundongos revelaram que, após 2 doses da vacina, a quantidade de anticorpos produzidos alcançou concentração maior que a do imunizante AstraZeneca/Oxford. No entanto, os dados ainda não foram publicados.

Anvisa 

A UFPR vai protocolar um pedido junto à Anvisa para começar ensaios clínicos com sua candidata à vacina contra a Covid-19 nos próximos seis meses.

É o que estima o reitor da instituição, Ricardo Marcelo Fonseca, que falou durante uma coletiva virtual.

Se tiver aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para seguir com a próxima etapa, os pesquisadores preveem que a vacina esteja pronta em 2022.

Eles pretendem iniciar os testes em humanos no 2º semestre deste ano.

Insumos Nacionais

O imunizante usa insumos nacionais e tem tecnologia de produção 100% desenvolvida na universidade paranaense. Além disso, os pesquisadores garantem que o custo de produção é de menos de R$ 5 por dose.

A UFPR fechou um acordo com o governo do Paraná e o Estado investiu R$ 700 mil em pesquisas e equipamentos, além de R$ 250 mil para bolsas de pós-doutorado.

A vacina da UFPR tem características multifuncionais, ou seja, pode ser recombinada para servir como imunizante para outras doenças, como dengue, zika vírus, leishmaniose e chikungunya.

Brasileiras

Além da Universidade do Paraná, outras vacinas brasileiras já foram anunciadas.

A Butanvac, que foi desenvolvida por cientistas do Instituto Butantan com tecnologia importada e a Versamune MCTI, desenvolvida pela Farmacore em parceria com a USP de Ribeirão Preto.

Por Andréa Fassina, da redação do Só Notícia Boa – Com informações da UFPR e Poder 360

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