Roberto Laborda é o 1º maestro brasileiro premiado em Viena, capital mundial da música
O maestro Roberto Laborda, de 42 anos, é o primeiro brasileiro a receber um prêmio na capital mundial da música clássica, Viena, na Áustria, a terra de Mozart. Ele ganhou o 1º lugar do Prêmio do Concurso de Composições da Academia de Música de Viena. Uma conquista rara. Que orgulho!
A premiação será, neste sábado (27), no Palace Ehrbar, na capital austríaca, mesmo local em que ícones clássicos como Brahms, Mahler e Rubstein se apresentaram. No mundo da música clássica o prêmio equivale ao Grammy.
“Será uma grande honra para mim, já que é a primeira vez que um maestro e compositor brasileiro recebe um prêmio na capital mundial da música, Viena. Gostaria de dedicar essa conquista a todos vocês”, comemorou o maestro em entrevista ao Só Notícia Boa.
Fortes emoções
Roberto Laborda escolheu a sinfonia “Romance de Riga” para o grande momento. A obra dele mostra o diálogo entre o violino e o violoncelo, revelando a batalha travada pelo compositor Antonín Dvorak na busca por consumar o amor impossível por uma a mulher comprometida.
A peça escolhida pelo maestro já foi premiada anteriormente com o Dvorák, da República Tcheca.
De família de músicos clássicos, Roberto Laborda está há duas décadas na Europa, mas jamais esqueceu da Bahia, onde nasceu e da importância de representar o Brasil neste universo.
Com atuação em diversos países, Roberto Laborda também é autor de outra composição com destaque internacional “Senzalas Brasileiras”, que mescla o erudito com ritmos brasileiros.
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História do maestro brasileiro
Aos 6 anos, Roberto Laborda começou a tocar piano, espontaneamente. De lá para cá, jamais parou. Compositor, músico e regente seguiu para a Europa onde se consolidou entre os mais respeitados do mundo.
Considerado um dos artistas brasileiros de maior projeção internacional, o maestro é diretor da Orquestra Metropolitana de Barcelona (Espanha). As apresentações são espetaculares.
Apresentação no Brasil
Há três anos, o maestro brasileiro lotou o Theatro Municipal de São Paulo com o concerto Senzalas Brasileiras.
Nele, foi apresentado um programa com composições homônimas e fragmentos da ópera Irmã Dulce, homenagem à primeira santa brasileira.
Foi a primeira apresentação das obras, compostas para diferentes formações instrumentais, com a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo (OSM).
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