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Parada do Orgulho LGBTQIA+ na Paulista pede inclusão de casais em políticas públicas
12 de junho de 2023
- Rinaldo de Oliveira
Uma verdadeira multidão tomou a Av. Paulista neste domingo para participar da 27º Parada do Orgulho LGBTQIA+ - Foto: reprodução / Mídia Ninja
Uma verdadeira multidão tomou a Av. Paulista neste domingo para participar da 27º Parada do Orgulho LGBTQIA+ - Foto: reprodução / Mídia Ninja

Impressionante a quantidade de pessoas que foi à Parada do Orgulho LGBTQIA+ neste domingo na avenida Paulista, em São Paulo, para festejar e pedir políticas públicas.

A imagem da multidão, formada por pessoas de São Paulo, de outros estados e até do exterior, está correndo o mundo pelas redes sociais. (vídeo abaixo)

A edição de número 27 da Parada, organizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, teve música, alegria e reivindicação de direitos aos casais homoafetivos, no país que mais mata gays no mundo.

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A festa na Paulista

Este ano a festa de cores e alegria teve 19 trios elétricos espalhados pela avenida Paulista.

Artistas como Pablo Vittar e Daniela Mercury fizeram o público levantar o pé do chão.

Daniela ainda chamou ao palco sua esposa, Malu Verçosa, para celebrar dez anos de união.

“Quem ainda não saiu do armário, hoje é um bom dia para isso”, avisou.

Homenagens da Parada do Orgulho LGBTQIA+

Alguns trios prestaram homenagens ao movimento de luta contra a AIDS e a pessoas históricas do movimento,como Kaká di Polly, que morreu em janeiro deste ano.

Drag queen icônica nas décadas de 1980 e 90, ela ficou famosa por ter se deitado na Avenida Paulista para que fosse possível acontecer a primeira Parada do Orgulho Gay, como era o movimento então chamado.

Também foi lembrado o professor Jorge Beloqui, morto em março, pioneiro na luta por acesso a medicamentos para HIV-Aids e comorbidades no Brasil.

Alegria e reivindicações

O tema da Parada este ano foi “Políticas Sociais para LGBT+, queremos por inteiro e não pela metade”.

A comunidade quer a inclusão de casais LGBTQIA + em programas de assistência social, como o Minha Casa, Minha Vida.

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Celebração do amor

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio de Almeida, desfilou no primeiro carro. Ele disse que a Parada é a “celebração da União”.

“O que vocês pedem aqui não é um favor. É um dever do Estado brasileiro zelar pela saúde, garantir educação e que todas as pessoas tenham acesso a emprego e renda de forma digna”, disse.

Almeida ainda acrescentou: “É inegociável que vocês tenham direito de existir dignamente e amar como e quem vocês quiserem”.

História da parada

A primeira edição da Parada foi em 1997, com cerca de 2 mil participantes. Depois disso, só cresceu.

Em 2011, reuniu seu maior público, 4 milhões de pessoas, entrando para o Guinness Book, livro dos recordes, como o maior público do mundo no gênero.

A quantidade de pessoas na parada deste ano não foi divulgada oficialmente.

Assista ao vídeo divulgado pelo Mídia Ninja e veja a multidão que compareceu à festa:

 

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