A aposentadoria no próximo mês da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, abre uma intensa disputa para a cadeira. A campanha “2 mulheres no STF” está ativa e em forma de petição online como meio de garantir que a vaga seja preenchida por uma magistrada.

À frente da campanha está a WILL (Women in Leadership in Latin America), que reúne mulheres líderes nas mais diversas áreas. A petição online roda o país por apoio ao nome feminino para o STF.

“Temos apenas duas mulheres para um total de 11 ministros, o que contrasta com a superioridade populacional do gênero feminino em relação ao gênero masculino”, alertou a presidente da WILL, Silvia Fazio.

Petição online, uma força

De acordo com a WILL, o movimento não tem vínculos políticos nem partidários, o que se pretende é garantir pelo menos duas mulheres na Suprema Corte e evitar retrocessos.

A campanha promove debates e pede compartilhamentos usando a hashtag #Por2MulheresNoSTF.

A petição online pode ser assinada no link: https://chng.it/XpnJhFKjxd.

Para Silvia Fazio, presidente da WILL, o cenário de desigualdade de gêneros no STF merece cuidado e pede medidas urgentes e imediatas.

Mulheres no STF

Atualmente o Supremo tem as ministras Rosa Weber, que completa 75 anos em outubro e se aposenta, e Cármen Lúcia.

Infelizmente em toda a história do STF, desde 1891, a Corte teve apenas três mulheres ministras.

A primeira nomeada por Elle Gracie, que atuou de 2000 a 2011.

No começo do ano, Rosa Weber lamentou o baixo número de mulheres no STF.

Recentemente, juízas da área trabalhista se reuniram com Rosa Weber e Cármen Lúcia e defenderam mais mulheres na Corte.

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Por que Rosa Weber se aposenta

A aposentaria ocorre quando o magistrado completa 75 anos, obrigando a substituição em seguida.

Desde 2015, com a aprovação da chamada PEC da Bengala, a Proposta de Emenda Constitucional 88, a ordem está em vigor.

De acordo com a regra para aposentadoria dos ministros, a próxima vaga no STF será a de Rosa Weber.

Rosa Weber foi indicada por Dilma Rousseff em 2011.

A indicação é do presidente da República.

Post da campanha #por2mulheresno STF. – Foto: divulgação