Notícia boa para pacientes com Parkinson e demência. Um novo tratamento está disponível pelo SUS, com o medicamento rivastigmina.
A rivastigmina é um avanço significativo porque ajuda a controlar sintomas, preserva funções cognitivas e melhora a qualidade de vida de quem enfrenta esses desafios.
O Ministério da Saúde anunciou na semana passada, durante a 11ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) que vai financiar a aquisição do medicamento já ofertado no SUS.
Os beneficiados
Ao todo, poderão ser beneficiados mais de 33 mil pacientes em todo o país, com nova linha de tratamento no SUS
O medicamento melhora a função cognitiva dos pacientes que vivem com essas enfermidades.
E poder contar com o tratamento gratuito nessas horas facilita muito a vida dos pacientes familiares.
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Segunda doença mais comum
Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum no mundo, só perde para o Alzheimer – condição que já conta com a rivastigmina na rede pública de saúde brasileira.
Existem entre 100 e 200 casos de doença de Parkinson para cada 100 mil indivíduos com mais de 40 anos, e essa quantidade aumenta significativamente depois dos 60 anos de idade, segundo a Conitec, Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde.
Indicação do tratamento
A rivastigmina é indicada para pacientes com demência associada, mas o SUS já conta com “tratamentos medicamentosos e fisioterapêuticos, implantes de eletrodos e geradores de pulsos para estimulação cerebral para pessoas que vivem com a doença de Parkinson”, informou o Ministério da Saúde.
Para pacientes com demência associada ao Parkinson, o medicamento pode fazer a diferença ao proporcionar maior independência e conforto nas atividades do dia a dia.