Já se passaram 5 anos depois do incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa, no bairro da Luz, em São Paulo e agora a boa notícia é que o espaço será reaberto ao público.
A previsão para a reinauguração é dia 25 de junho.
Ao todo, foram investidos R$ 81,4 milhões, boa parte vinda do seguro de incêndio.
A nova estrutura terá um acesso direto pela Estação Luz do Metrô, uma tentativa do governo para estimular as visitas. No terraço, haverá um café aberto, com vista para o Parque da Luz e para a Pinacoteca.
Espera-se que passem 600 mil visitantes no primeiro ano de reabertura do museu.
A inauguração será fechada para presidentes e representantes de países lusófonos e autoridades. Somente no dia seguinte, o público poderá reencontrar o Museu da Língua Portuguesa.
Ainda não se sabe qual organização social vai administrar o Museu.
O governo publicou um chamamento para definir essas questões burocráticas.
O incêndio
O Museu pegou fogo após defeito em um dos holofotes, de acordo com o laudo do Instituto de Criminalística.
As chamas destruíram parcialmente a estrutura do museu no dia 21 de dezembro de 2015.
Ronaldo Pereira, de 39 anos, que trabalhava no local como bombeiro civil, morreu após parada cardiorrespiratória devido à fumaça.
História
Aberto ao público no dia 1º de março de 1901, o prédio da Estação da Luz carrega referências estruturais importadas da Inglaterra.
Projetada pelo britânico Charles Henry Driver, um renomado arquiteto de estações ferroviárias, a obra levou seis anos para ser concluída.
O local onde os passageiros acessam a estação imita a estrutura do Big Ben, em Londres, com o grande e redondo relógio no topo da torre.
Do outro lado, duas torres quadradas seguem o estilo gótico da Abadia de Westminster, uma igreja londrina.
Em 1901, o nome também carregou inspirações britânicas: e foi batizado de São Paulo Railway Station.
No total, o edifício tem 7,5 mil m², que foram construídos com alvenaria de tijolos sobre mecanismos pré-moldados.
A estação teve um papel importante durante a época cafeeira, ligando as fazendas de café ao Porto de Santos.
Com informações da Casa Abril
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