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Mães vacinadas que amamentam passam anticorpos para recém-nascidos
10 de abril de 2021
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Fotos: reprodução Midiamax
Fotos: reprodução Midiamax

A Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP, divulgou um estudo científico que comprova: mães vacinadas contra a Covid-19, que amamentam, passam anticorpos para recém-nascidos, ou seja, protegem os filhos da doença!

O estudo da SBP diz que não é preciso interromper a amamentação após a vacinação e faz uma análise das duas vacinas utilizadas no Brasil, no momento, a Coronavac e a AstraZeneca.

Conforme a análise, a vacinação em gestantes ou lactantes indica a proteção da mulher, diminuindo o risco teórico de transmissão e infecção dos filhos.

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Leite Materno e Anticorpos

A entidade, por meio de seus Departamentos Científicos de Imunização, Infectologia e Aleitamento Materno, fez uma revisão sobre os dados disponíveis e orienta a vacinação contra a COVID-19 para lactantes.

Lembrando que o Ministério da Saúde recomendou a vacinação em gestantes, em nota técnica divulgada em março, desde que haja avaliação e orientação médica.

“O leite materno contém anticorpos (IgA secretória contra o SARS-CoV-2) que poderiam potencialmente proteger o bebê amamentado.

A recomendação da vacinação de mulheres que, na sua oportunidade de vacinação, estiverem amamentando, independentemente da idade de seu filho, sem necessidade de interrupção do aleitamento materno, ressaltando todos os benefícios de ambas as ações”, enfatiza o documento.

Recomendação

Na mesma linha a favor da vacinação, a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, a Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro, a Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Santa Catarina, entre outras entidades internacionais, também se posicionaram favoravelmente.

A nota técnica do MS recomenda a imunização das gestantes diagnosticadas com diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares, asma, transplantadas, crônicas renais e doenças autoimunes.

O documento da SBP finaliza ressaltando que mulheres que preferirem não se vacinar devem ser apoiadas em sua decisão e instruídas a manter medidas de proteção como higiene das mãos, uso de máscaras e distanciamento social.

Por Andréa Fassina, da redação do Só Notícia Boa – Com informações da SPB e MidiaMax

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