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Maranhense faz 120 anos e família pede reconhecimento do Guinness
21 de agosto de 2021
- Andréa Fassina
Dona Belinha com a vizinha. A idosa tem 2 anos a mais que a japonesa mais velha do mundo Foto: Arquivo Pessoal
Dona Belinha com a vizinha. A idosa tem 2 anos a mais que a japonesa mais velha do mundo Foto: Arquivo Pessoal

Dona Belinha completou 120 anos e tem dois anos a mais que a japonesa mais velha do mundo, Tanaka, de 118 anos, segundo a edição 2019, do Guinness Book.

A idade avançada despertou nos familiares o interesse em buscar o reconhecimento do Guinness. Duas brasileiras também já reivindicaram o posto no ano passado: uma baiana e outra alagoana.

Isabel Alves de Carvalho fez aniversário no último domingo, 15 e é a moradora mais velha de Bacabal, cidade a 252 km de São Luís, no Maranhão. Querida por todos, ela ganhou duas festas.

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Saúde

Dona Belinha nasceu em 15 de agosto de 1901, no primeiro ano do século XX, na cidade maranhense de Coelho Neto, mas foi registrada em Caxias.

Por causa da idade avançada, a centenária desenvolveu problemas de saúde, como perda de visão, de audição e falta de locomoção.

Além disso, ela vive sob cuidados médicos por causa do Alzheimer. Mesmo assim, Dona Belinha não esqueceu passagens bíblicas e orações.

Segundo o filho, a idosa, que é evangélica há mais de 50 anos, faz os agradecimentos todos os dias antes das refeições. O segredo é a gratidão.

Família

A centenária não teve filhos biológicos, mas foi responsável pela criação e educação de cinco sobrinhos. Dois deles ainda vivem com Dona Belinha e hoje retribuem o cuidado que a tia que os criou como mãe teve por eles.

Segundo a família, Isabel Alves casou-se aos 14 anos e após o casamento engravidou. Devido a complicações na sua única gestação, a criança que era uma menina, nasceu sem vida.

Após a perda, Isabel e o marido, se mudaram para a cidade maranhense de Coroatá, onde viveram juntos por 30 anos até a separação. A família afirma, que na época, Dona Belinha era vítima de agressões domésticas.

Em 1975, Isabel Alves decidiu morar em Bacabal, cidade onde vive até hoje. Ela trabalhou vendendo comida no mercado central da cidade, por mais de 20 anos, onde ganhou o apelido carinhoso de ‘Dona Belinha’, no qual é reconhecida até hoje.

Aniversário tradicional

As comemorações pelo aniversário de Dona Belinha já se tornaram tradição na vizinhança. Todos os anos, os familiares e amigos se reúnem e fazem vaquinha para festejar a data.

A idosa também despertou carinho dos moradores mais recentes. Há menos de cinco anos, Josilea Matos se mudou para o local e fez amizade com Dona Belinha, e hoje ela é uma das organizadoras do tradicional aniversário da centenária de Bacabal.

Com informações MA 98

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