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Desemprego cai no Brasil e número é o menor em nove anos
29 de julho de 2023
- Vitor Guerras
Com o desemprego no Brasil atingindo o seu menor número desde 2014, o mercado mostra retomada econômica. Foto: Reprodução/Agência Brasil.
Com o desemprego no Brasil atingindo o seu menor número desde 2014, o mercado mostra retomada econômica. Foto: Reprodução/Agência Brasil.

O desemprego caiu no Brasil, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta (28), e a taxa é a menor para um trimestre encerrado desde junho de 2014. Os números mostram que a economia está voltando a girar!

A pesquisa nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) indica que o número de desempregados no país caiu para 8,0%. Na comparação com o segundo trimestre de 2022 (9,3%), o índice teve queda de 1,3 p.p.

Apesar dos bons resultados, analistas projetavam uma queda ainda menor, de 8,3% em maio e 8,2% em junho.

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Números positivos

O Brasil registrou no segundo trimestre de 2023 um número próximo de 8,6 milhões de pessoas desocupadas em todos o país. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, a taxa caiu 14,2%.

Já as pessoas que estavam trabalhando, aumentaram de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% anual.

Para Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Por Amostra de Domicílios do IBGE, o resultado positivo tem uma razão.

“Pelo lado da ocupação, destaca-se a expansão de trabalhadores na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, no trimestre e no ano”, informou em nota.

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Formalidade e informalidade

A pesquisa também mostrou estabilidade na comparação anual do contingente empregado no setor privado sem carteira de trabalho. Foram 13,1 milhões de pessoas, alta de 2,4%, na comparação trimestral.

Os que têm carteira assinada no setor, estável no trimestre, totalizaram 36,8 milhões com uma alta de 2,8% em relação ao mesmo trimestre de 2022.

Adriana afirmou que a queda no desemprego no Brasil, que chegou ao menor número hoje, é muito puxada pela informalidade.

A variável chegou a 39,2% no segundo semestre, ante uma taxa de 39,0% no primeiro trimestre, e de 40,0% no mesmo período de 2022.

“O tipo de vínculo que se destaca como responsável pelo crescimento da ocupação vem de um dos segmentos da informalidade, que é o emprego sem carteira assinada”, observou a coordenadora.

Alterações também no número de trabalhadores domésticos. Quando comparado com o semestre anterior, a alta foi de 2,6%. Na comparação com o trimestre de abril a junho de 2022, o cenário é de estabilidade.

Uma das principais razões para a baixa no número foi o aumento no número de pessoas no setor privado sem CLT. Foto: Reprodução/Rovena Rosa (Agência Brasil).
Um dos principais motivos para a baixa foi o aumento no número de pessoas no setor privado contratadas sem CLT. Foto: Reprodução/Rovena Rosa (Agência Brasil).

Com informações da Agência Brasil

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