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Artista faz boneca sereia travesti e realiza sonho de mulher trans brasileira
6 de julho de 2022
- Rinaldo de Oliveira
Com traços da dona e cores da bandeira trans, a boneca sereia travesti foi feita no estilo japonês ‘amigurumi’. Fotos: Reprodução/vídeo
Com traços da dona e cores da bandeira trans, a boneca sereia travesti foi feita no estilo japonês ‘amigurumi’. Fotos: Reprodução/vídeo

A influenciadora Bárbara Iara Hugo, 34 anos, é mulher trans preta e comemorou em suas redes sociais a realização de um sonho: ter uma boneca! Ela que passou a infância toda brincando escondida com as bonecas de uma prima, mostrou muito emocionada o trabalho feito pela artista Mari Kazi.

Com traços da dona e cores da bandeira trans, a boneca sereia travesti foi feita no estilo japonês ‘amigurumi’ e levou 3 meses para ficar pronta.

“A questão é que, pra mim, era impossível realizar o sonho de ter a minha própria Barbie. Eu só podia realizar aquele desejo enquanto eu estivesse escondida na casa da minha prima. A boneca é a materialização de um dos sonhos não realizados na infância e que hoje podem ser realizados na vida adulta”, relatou Bárbara.

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Símbolo da sereia

No vídeo, Bárbara explica sua relação com o símbolo da sereia. Inclusive, ela escolheu Iara – nome que remete à sereia do folclore brasileiro – como seu segundo nome.

“Eu fiz aula de natação desde muito novinha, e eu lembro que toda vez que entrava na piscina eu me imaginava como Ariel, da Disney. E era essa Ariel, com os cabelos incríveis e lindos, com uma cauda maravilhosa, que dançava e era livre no mar, mas que almejava o inalcançável”, recorda.

Inspiração

A conquista da primeira boneca com representatividade chega como inspiração para milhares de pessoas que acompanham a influencer e que passaram por experiências parecidas como as dela na infância.

A boneca foi feita no estilo “Amigurumi” é o estilo do boneco de tricô, que se origina da junção das palavras japonesas “ami” (malha ou tricô) e “nuigurumi” (bichos de pelúcias). O termo nasceu no Japão na década de 1980, explica a artista, que desenvolve projetos com essa técnica há 9 anos.

A artista, Mari Kazi, relatou ainda que foi a primeira vez que fez uma boneca trans. “Eu trabalho com esse projeto de crochê em que eu represento as pessoas, e pra mim é muito gratificante fazer parte dessas histórias”.

“A sociedade comum, acha que a gente representa uma farsa, que a gente deseja ser aquilo que a gente não é. Quando na verdade a grande felicidade está em ser exatamente aquilo que se é”, finalizou Bárbara.

Veja os detalhes da boneca: (vídeo não recomendado para crianças)

Com informações de O Santarritense

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