Não precisa ser cientista pra saber que viajar faz você feliz e melhora a saúde.
Mas a ciência comprova isso em vários estudos. Conheça os seis mais importantes:
1. Menos estresse e maior bem-estar emocional
A redução do estresse parece ser o mais óbvio dos benefícios da viagem.
Embora seja uma breve partida e um destino não muito distante, deixar para trás a rotina e o ritmo frenético da vida na cidade permite que você se desconecte, deixe para trás a angústia e aproveite o presente.
Um estudo conduzido por pesquisadores do Arizona, Estados Unidos, concluiu que as mulheres que saem de férias são menos tensas, cansadas, ou deprimidas e ainda ficam mais satisfeitas no casamento. Ou seja, têm uma melhor qualidade de vida.
2. Cérebro agradece
Os neurônios podem criar novas conexões e até mesmo novos neurônios podem ser formados ao longo da vida. “Para isso é fundamental treinar e estimular o seu cérebro,” explica José Manuel Molto, membro do conselho da Sociedade Espanhola de Neurologia (SEN),
Situações simples como a necessidade de se adaptar a novas sensações, paisagens, sons, aromas, etc., fazem um mapa mental de onde você está, ou ter que se comunicar em outro idioma estimulam o cérebro e o tornam mais plástico e mais criativo.
“Viajar requer, principalmente, aprender e memorizar tudo de maneira estranha até que tudo esteja normal e conhecido. Este é um desafio para o seu cérebro e é como um treino acelerado “, acrescenta Moltó.
O SEN especifica que esses benefícios atingem inclusive pessoas que já têm alguma doença neurológica.
3. Coração mais forte e saudável
Um estudo feito nos Estados Unidos mostrou que viajar reduz o risco de sofrer infarto do miocárdio , especialmente para os idosos.
As estatísticas indicam que os homens que viajam freqüentemente têm chance 21% menor de ter um ataque cardíaco. “Férias podem ser boas para sua saúde”, recomendam as conclusões deste trabalho.
Uma outra pesquisa feita por cientistas da Universidade de Jyväskylän, Finlândia, também encontrou uma associação entre a mobilidade do corpo, causada pela “atividade social coletiva” dada em viagens e um menor risco de mortalidade.
4. Melhora auto-estima
Cada viagem representa uma soma de desafios: mover-se, acostumar-se a um lugar desconhecido, e relacionar-se com novos povos.
E quanto mais longe o destino, maior o desafio, porque envolve entrar em contato com costumes exóticos, línguas desconhecidas e, inevitavelmente, desafios de vários tipos.
Encontrar os recursos para resolvê-los e conseguir progredir promovem a auto-estima, como poucas outras coisas podem fazer.
A viagem, além disso, é uma fonte de futuras memórias e casos para contar, além das possibilidades oferecidas pelas redes sociais.
Como escreveu George Eliot, pseudônimo da escritora britânica do século XIX, Mary Anne Evans, “nossas andanças viajam conosco de longe e o que fomos nos faz o que somos”. Tudo isso também contribui para reforçar a autoconfiança.
5. Força para enfrentar os problemas
Em seu livro Vá Embora Apenas Pela Saúde, publicado em 2000, o prestigiado médico canadense Mel Borins escreveu: “Ir longe ajuda a fugir das partes estressantes da vida. Pode ajudar a melhorar suas perspectivas, oferecer novos pontos de vista e desenvolver novas estratégias para enfrentar os problemas “.
Muitas vezes, depois de uma viagem, muitas pessoas valorizam mais o que têm e param de reclamar do que lhes faz falta, levando a um maior bem-estar.
E, para citar outro clássico do século XIX, Gustave Flaubert: “viajar faz de você uma pessoa modesta, porque isso faz você ver o pequeno lugar que você ocupa no mundo” .
6. Felicidade
O psicólogo Thomas Gilovich, professor da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, há anos tem como objeto de estudo a felicidade.
Ele chegou a uma conclusão que, em qualquer caso, muitas pessoas sabem ou intuem: viajar proporciona mais felicidade do que comprar coisas.
A razão é que as memórias armazenadas, a soma das experiências, proporcionam um prazer e bem-estar a longo prazo, muito mais do que a satisfação de comprar algo material durável.
A antecipação das experiências que têm de ser vividas durante a viagem também gera um sentimento de felicidade maior do que a antecipação da compra de objetos.
Nas palavras de Gilovich, experiências melhoram as relações sociais, são mais valorizadas em si e menos comparadas com as de outras pessoas… e fazem parte da identidade daqueles que as vivem.
Com informações do Nation
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