Na luta contra o coronavírus, o estilista italiano e dono da Armani, uma das marcas mais celebradas da moda, doou 1,25 milhão de euros – R$ 6,74 milhões – para ajudar a combater o surto que atinge a Itália.
O dinheiro será dividido entre os hospitais Luigi Sacco, o Instituto Nacional do Câncer, o San Raffaele em Milão e o Instituto Lazzaro Spallanzani em Roma.
A verba também irá para o apoio à proteção dos cidadãos.
Moda solidária
Outros nomes da moda italiana estão se mobilizando para ajudar.
No mês passado, a grife Bulgari fez uma doação para o Instituto Spallanzani, em Roma, que permitiu ao hospital adquirir um sistema microscópico de aquisição de imagens, essencial para avançar nas pesquisas.
Domenico Dolce e Stefano Gabbana, da Dolce & Gabbana, decidiram apoiar pesquisadores de Milão que investigam possíveis formas de combater o vírus.
Grupos como o LVMH, dono da Louis Vouitton, e o Kering, dono da Gucci, também fizeram doações recentes na tentativa de ajudar a controlar a transmissão do vírus na China.
Desfile cancelado
O novo coronavírus já afetou diretamente as atividades da Armani.
O desfile da marca na Semana de Moda de Milão ocorreu com portas fechadas, sendo transmitido pela internet.
A maioria dos funcionários está trabalhando de casa e as instalações de produção estão operando com o mínimo de pessoas, segundo a porta-voz do grupo.
Quarentena
Nesta segunda-feira, 9, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou a ampliação da área de quarentena para o todo o país.
O coronavírus matou 463 pessoas e infectou mais de nove mil no território italiano.
O chefe da unidade regional de reação a crises da Lombardia, onde fica Milão, Antonio Pesenti, disse que o sistema de saúde da região está “a um passo do colapso”, com o número de casos novos pressionando as unidades de tratamento intensivo.
Com informações da Vogue e Correio do Povo
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