Cesar Cielo, maior nadador da história do Brasil e comentarista esportivo, fez um pedido especial aos fãs e admiradores do esporte: “Vamos fazer dos nossos atletas os reis das redes sociais”. Segundo ele, assim os atletas conseguirão mais patrocinadores. Vamos!
“Vamos ajudar nossos atletas? Vamos lá nas redes sociais deles, vamos fazer com que tenham 500 mil [seguidores], 1 milhão [de seguidores], 2 milhões [de seguidores] porque isso vira patrocínio”, pediu Cesar Cielo, no perfil dele nas redes sociais.
Para o recordista dos 50 metros livre, o ideal é seguir todos os atletas. “Então, se você quer ajudar o esporte brasileiro. Vamos fazer esses caras terem muitos seguidores. Vamos seguir todos eles”, reagiu ele, pedindo para respostar o vídeo em que faz o apelo (ver abaixo).
Sem patrocínio, pouco incentivo
Aos 37 anos, Cesar Cielo sabe exatamente do que está falando. A falta de patrocínio e apoio ao esporte nacional é algo histórico no país. Mas nem por isso, o nadador deixou de lutar, muito pelo contrário.
Cesar Cielo foi o primeiro brasileiro a ser campeão olímpico na natação, em Pequim 2008. Ele conquistou três medalhas olímpicas e bateu três recordes mundiais.
Agora, com os novos tempos, Cesar Cielo está convencido de que o incentivo vem também das redes sociais.
“Não deixe de seguir os atletas nas redes sociais. Eu queria pedir um favor para vocês. A gente sabe que aqui no Brasil o incentivo ao esporte não é igual lá fora”, afirmou o nadador.
Em seguida, Cesar Cielo acrescentou: “Alguns países dão muito mais oportunidade para os atletas do que aqui no Brasil. Você sabe disso e eu também sei. Vamos ajudar nossos atletas?”.
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Vaquinha, campanha e dívidas
A trajetória de dificuldades acompanha a maior parte dos atletas brasileiros, muitos chegaram às Olimpíadas, graças a vaquinhas e campanhas de arrecadação mas com dívidas também.
O pai do Caio Bonfim, medalha de prata na marcha atlética, contou que vai ter de trabalhar até bem depois dos 80 anos para pagar todas as dívidas que acumulou para garantir os treinos para o filho.
Fernando Balotelli, atleta de decatlo, foi nas redes sociais pedir ajuda porque nem sapatilhas adequadas para as competições nas Olimpíadas, ele tinha. Conseguiu! Além das sapatilhas, R$ 44 mil foram doados.
No salto com vara, o exemplo vem de Valdileia Martins, que morou em acampamento do MST (Movimento dos Trabalhadores sem Terra) e treinava com vara de pescar a modalidade.
Essas e outras histórias foram contadas no Só Notícia Boa.
Vamos bombar os nossos atletas nas redes sociais e ajuda-los com patrocínio!
Veja o apelo de Cesar Cielo:
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