Imagine ir ao cinema para assistir ao documentário de Christopher Reeve e dar de cara com o Superman brasileiro. Incrível, né? A presença do herói ali encanta a plateia que volta para o mundo da fantasia.
O documentário “Superman: A História de Christopher Reeve” narra a inspiradora história de vida do ator Christopher Reeve. O icônico Superman, da década de 1970, até o trágico acidente que deixou o artista tetraplégico.
Para dar mais emoção ainda à sessão de cinema, o advogado brasiliense Leonardo Muylaert, de 36 anos, que dá vida ao Superman brasileiro, foi lá. Parecedíssimo com Reeve, o brasileiro impressiona pela semelhança.
Alegria e encantamento
A presença do Superman ali surpreendeu a criançada e os pais também. Pareciam não acreditar no que viam. Distribuiu balinhas e docinhos, enquanto a meninada queria mesmo era posar ao lado dele.
O vídeo dele no cinema viralizou a tal ponto de bater quase 8 milhões de visualizações na rede social X, que ficou proibida no Brasil por cerca de um mês.
Conhecido nas redes e pelas ações sociais, o Superman brasileiro viaja pelo Brasil e pelo mundo para divulgar as causas do herói. São elas: acreditar no melhor de si e dos outros, lutar pela justiça e a verdade, e agir de acordo com seus valores.
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Herói sem superpoderes
O Só Notícia Boa conversou com o Leonardo Muylaert, que incorpora o Superman brasileiro. O advogado diz que usa o personagem para mostrar que para fazer o bem, ser gentil, humano e ter empatia. Segundo ele, para isso não é preciso ter superpoderes.
“Vestir o traje do Superman é como carregar a missão de lembrar a todos que heróis não precisam de superpoderes, mas de gestos simples que trazem esperança, carinho e atenção”, afirmou ele.
Para o Superman brasileiro, todos têm de contribuir, cada um a seu modo. “Em um mundo que enfrenta tantos desafios, o afeto, o bom exemplo e a capacidade de fazer o bem se tornam nossas maiores ferramentas.”
Mais do que uma fantasia
Ao usar os trajes de Superman, Leonardo diz que assume o papel de ir além da fantasia, transformar afetos.
“O que faço é mais do que vestir um uniforme, é uma jornada de saúde mental, empatia e conexão humana porque todos nós, em algum momento, precisamos de um herói que nos lembra do poder da gentileza.”
Exatamente o que ele faz ao abraçar crianças, visitar idosos, em abrigos, crianças em hospitais e passear pelas ruas. “Um dia um homem em situação de rua me disse: ‘me salva?’”, contou ele. “Sem saber o que fazer, eu o abracei e disse: ‘tudo vai ficar bem’.”
O documentário e sua lição
O documentário sobre Christopher Reeve estreia dia 17 no Brasil. O Superman brasileiro foi chamado pela fundação, que tem o nome do ator americano, para colaborar.
A fundação é a base do que foi a luta de Reeve pela pesquisa e para o tratamento de lesões na medula. A Fundação Christopher & Dana Reeve (Reeve Foundation) continua impactando o mundo com sua missão.
“O documentário é altamente relevante para o público brasileiro porque toca em questões, como superação, empatia e resiliência”, afirmou o Leonardo,
Do Brasil para o mundo
O Superman brasileiro até dezembro tem pelo menos dois viagens internacionais marcadas: Equador, em novembro, e Austrália, em dezembro.
Ele atua em causas sociais ligadas às crianças e aos idosos, assim como a divulgação da arte e cultura.
No Equador, por exemplo, a vice-presidente da República, Verónica Abad Rojas, é uma das suas fãs.
Veja como o Superman brasileira encanta a plateia ao estar presente no documentário de Christopher Reeve:
nobody has been working harder to restore superman’s image than this guy has pic.twitter.com/fHIN0tD7O8
— liz (@shuIkie) October 2, 2024