Mulher inglesa acorda do coma, após AVC, falando italiano; ela nunca esteve no país
Essa mulher inglesa surpreendeu os médicos e a família ao acordar do coma falando italiano, uma língua que nunca estudou e sem jamais ter pisado na Itália.
Primeiro, Althia Bryden, de 58 anos, foi encontrada pelo marido inconsciente. Ela ficou internada no hospital após um derrame causado por uma membrana carótida. Para salvar a vida de Althia, foi necessário fazer uma cirurgia de emergência. Ela ficou 3 meses em coma, até que a inglesa acordou falando outra língua.
“Sem perceber, eu digo uma palavra italiana no meio da conversa, que é a palavra italiana para o que estou tentando dizer em inglês. Não tenho ideia do motivo, meu cérebro apenas converte a palavra inglesa para o italiano”, disse a mulher de Londres à SWNS News.
Acordei com um novo sotaque
Althia contou que antes não conseguir se expressar: “Passei três meses após meu derrame pensando que nunca mais conseguiria falar”. “Eu me senti como uma casca da pessoa que eu já fui.”
Mas após a cirurgia, uma enfermeira foi até a cama dela no hospital para fazer um exame de rotina e assim que elas começaram a conversar, ambas ficaram chocadas com o que aconteceu.
“Médicos e enfermeiros me veem como uma espécie de prodígio médico; nenhum dos terapeutas ou equipe médica lidou com a Síndrome do Sotaque Estrangeiro (também conhecida como SAF) em toda a sua carreira”, contou Althia.
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O motivo
Uma condição médica rara, faz com que algumas pessoas pareçam falar línguas estrangeiras mesmo que elas não tenham estado no país ou estudado a língua em algum momento de suas vidas.
Althia ainda enfrenta dificuldade em conversar com as pessoas apenas em inglês.
Ela afirma é grata por estar viva após o seu derrame e por ter de volta sua voz, mas afirma que viver com SAF é um grande desafio.
Superando a síndrome
“Eu tento o meu melhor para permanecer positiva e otimista (e) lembro a mim mesma que ainda estou aqui hoje, e tenho meu marido, dois filhos e suas lindas famílias comigo.”
Althia procurou grupos de apoio e conheceu várias pessoas que sobreviveram após o derrame. Ela afirma ser muito útil compartilhar experiências por mais que cada condição seja única.
Mesmo que ela ainda não tenha conhecido alguém que tenha a Síndrome do Sotaque Estrangeiro, Althia disse que gostaria de poder dizer “Arrivederci” para o sotaque.