Ator Michael Sheen, de Crepúsculo, quita dívidas de R$ 7,5 milhões de moradores da cidade natal

Veja para que serve a fama. O ator britânico Michael Sheen, conhecido por seus papéis em “Crepúsculo” e “Belas Maldições”, tornou uma atitude surpreendente: ele quitou aproximadamente 1 milhão de libras em dívidas de moradores de sua cidade natal, no País de Gales. Isso equivale a R$ 7,5 milhões.
No documentário “Michael Sheen’s Secret Million Pound Giveaway”, Sheen mostrou seu trabalho ao longo de dois anos. Durante o período, ele comprou pacotes de dívidas a um preço menor do que eram cobrados.
Ao todo, 900 pessoas que enfrentavam dificuldades financeiras severas foram beneficiadas pela boa ação do artista. Segundo Michael, a ideia é conscientizar e “forçar uma mudança no sistema”, que prejudica trabalhadores com créditos de alto custo.
“Assalto à dívida”
Michael, disse que a iniciativa é um verdadeiro “assalto à dívida” e contou que aproveitou a brecha do sistema financeiro, que permite a compra de pacotes de dívidas em um valor menor do total devido, para fazer uma boa ação.
Assim, com pequenos investimentos, ele eliminou um valor dez vezes maior de dívidas.
Ao todo, o valor perdoado foi de 1 milhão de libras, aproximadamente R$ 7,45 milhões. Para isso, Michael investiu aproximadamente 100 mil libras, R$ 745 mil.
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Impacto na comunidade
A comunidade de Port Talbot, beneficiada por Michael, enfrenta dificuldades econômicas devido à queda da indústria siderúrgica no local.
Em uma das cenas do documentário, o ator aparece em um café local enquanto escuta relatos emocionantes.
Segundo o artista, as garçonetes falaram que os trabalhadores da siderurgia chegaram, sentaram-se e choraram, lamentando a perda da fonte principal de renda.
“Lei Bancária Justa”
A ação de Michael não é um gesto isolado.
O ator é conhecido por ser um ativista engajado na luta por um sistema financeiro mais justo e acessível.
Em 2017 ele fundou a organização End High Cost Credit Alliance, para ajudar a reduzir os impactos negativos de créditos.
Agora, com o documentário, ele quer pressionar o governo britânico a aprovar uma “Lei Bancária Justa”.
A legislação aumentaria o acesso a empréstimos justos para pessoas de baixa renda. Assim, a necessidade de recorrer a empresas de crédito abusivo seriam diminuídas.
Que belíssima ideia para ser copiada, não acha?
